terça-feira, 10 de maio de 2011

Qual o seu valor?

    Vivemos numa sociedade repleta de contradições. A todo momento vemos um emaranhado de informações cortando o espaço numa velocidade que não se pode medir. Um turbilhão de notícias a todo momento. E muitas dessas informações acabam por consolidar ou até mesmo modificar a opinião de boa parte da população. Principalmente naqueles assuntos polêmicos e encarados como tabus. De vez em quando vemos uma nova opinião sobre determinado assunto, contradizendo conceitos que duraram por décadas ou centenas de anos.
    Porém, há um conceito muito importante, o qual quero enfatizar aqui de uma forma bem contundente e que nos faça refletir bastante. Quero deixar uma questão fundamental sobre o ser humano. Como podemos medir o valor que uma pessoa tem?  Com certeza, há várias formas de fazê-lo. Porém, deixarei aqui apenas um método simples, a seguir:
    Imagine que você perdeu todos os bens materiais que possui: seu carro, sua casa, suas jóias, o dinheiro que tem, enfim, tudo que é material. Pense que você não vai poder ir à praia nas próximas férias e nem fazer as coisas que mais deseja, porque não terá dinheiro suficiente para isso. Tente imaginar que isso é verdade. Após isso, pense friamente se você continuará a ser a mesma pessoa que é, sem perder sua essência, seu comportamento e sua personalidade. Creio que podemos medir o nosso valor por uma reflexão como essa.
    Isso pelo fato de que muitas pessoas vivem hoje em função do que têm, e não daquilo que são. A sociedade, isto é, as pessoas avaliam umas às outras pelas posses que têm, e não pelo caráter. Uma pessoa que não conseguiu fazer economias suficientes para ter uma vida tranquila é considerada inferior àquela que vive com uma boa conta bancária e com bens de valor. Não se analisa os valores não materiais que as pessoas têm.
    Precisamos rever nossos conceitos. Lembrar dos valores que aprendemos com nossos pais e avós e que são esses que perduram por gerações e fazem com que a pessoa não perca sua essência. Não podemos permitir que as novidades efêmeras tomem o lugar daquilo que realmente deve ser considerado como importante.
    Qual o seu valor?

Helvécio

Um comentário:

  1. O homem tem o valor de sua essência,independentemente de bens materiais.
    A essência é inata ou perpassada por estruturas familiares e bens materiais são adquiridos no decorrer da vida,por meios inerentes ao indivíduo.

    ResponderExcluir