Eu canto, mas nem sempre encanto.
Eu tento, mas nem sempre invento.
Eu sinto, mas às vezes minto.
Eu gosto, mas nem sempre aposto.
Eu testo, e quase sempre me presto.
Eu faço, e muitas vezes dou um abraço.
Eu amo, mas muitas vezes me engano.
Eu acordo, e muitas vezes me mordo.
Eu agrado, mas muitas vezes me enfado.
Eu vivo, mas muitas vezes não passo pelo crivo.
Eu penso, e muitas vezes me vem o bom senso.
Eu tenho, ganho, apanho, começo e nem sempre termino.
Mas vou encerrar tentando lhe agradar.
Você é, e sempre poderá ser, basta querer.
Você consegue, basta ter alguém que sempre lhe ergue.
E esse alguém pode ser simplesmente... você.
Baste-se, sem considerar-se autosuficiente.
Abandone-se, sem perder sua essência.
Queira, deseje, entregue-se, enfim... viva.
Helvécio
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