Escravidão. Esse conceito remonta às mais antigas eras da história humana. Na briga pelo poder, os senhores, os chefes, os reis e imperadores tinham seus súditos particulares. Eram aqueles que lavavam os pés de seus senhores, que faziam sua comida, que cuidavam de seus cavalos, que zelavam de seus bens, que pajeavam seus filhos, que protegiam suas fazendas.
O conceito de escravidão está intrinsecamente ligado à concepção que se tem da vida humana. A partir do momento em que uma pessoa detentora de boa parcela de poder toma outra em situação inferiorizada e a torna seu escravo, a vida humana passa a ser qualificada de uma forma totalmente diferente daquele significado pelo qual ela existe.
Não importa a cor da pele. Nem tampouco a posição econômica. Nem a origem familiar. Muito menos o país onde se nasceu. O que importa é que se é um ser humano. E todos os seres humanos têm todas as características que os impelem a serem indivíduos totalmente livres, no sentido mais original possível.
A atitude de servir o seu semelhante não deveria ser caracterizada como um ato compulsório definido pela posição em que se encontra. Nem tampouco deveria revelar uma pessoa inferiorizada. Esta atitude deveria sim, ser algo tido como nobre e ensinado nas escolas. As crianças deveriam aprender que somos egoístas por nascimento e, portanto, temos que combater isso, aprendendo a ser altruístas desde cedo. Isso ajudaria, com certeza, a diminuir o índice de criminalidade nos mais diversos cantos de todas as nações.
Mas o que vemos desde crianças são as histórias de homens escravizados, tendo que usar suas forças, sua energia, seus dias e tudo o que têm em benefício de outrem. Os mais belos filmes retratam a vida dos pomposos senhores e seus escravos submissos, obedientes e bons serviçais, sendo mandados da forma mais "educada" possível. Isso é o uso do trabalho humano de uma das formas mais deprimentes que existem.
E o pior é que, mesmo tendo passado o tempo da escravidão, antes instituída, e agora abolida por leis, mesmo na atualidade, o homem ainda se permite ser escravizado das mais diversas formas possíveis. O conceito de escravidão passa pela definição de dependência. Quem é o verdadeiro escravo? Aquele que é mandado pelo seu senhor? Ou aquele que não consegue viver sem depender de qualquer coisa que seja? Faz sentido concluir que qualquer pessoa que dependa de alguma coisa de forma compulsória, ou seja, não espontânea, constitui-se o que podemos chamar de escravo.
O que precisamos entender é que o homem tem necessidades originais. Algumas delas são as básicas. Saúde, moradia e alimentação. Estas são necessidades que devem ser supridas em sua totalidade para que a pessoa tenha uma vida satisfatória. Porém, além destas, o homem cria para si próprio outras necessidades. Algumas delas podem ser consideradas como não lícitas, ou seja, não adicionam nenhum benefício à vida humana. As drogas, o fumo e o álcool são alguns exemplos. Sem contar as inúmeras dependências que surgiram nas últimas décadas.
Vale a pena refletir nessas questões e analisar-se como seres humanos inteligentes que somos e compreender se não nos enquadramos em algum tipo de escravidão atualmente. Quem sabe, pode ser que tenhamos que rever nossos conceitos e passemos a adotar hábitos diferentes dos que praticamos atualmente? Vamos ter essa visão crítica em relação a nós mesmos primeiro, para depois pensar se devemos ou não criticar as atitudes de nossos semelhantes? Quem concordar com isso que se una a nós!
Helvécio
O conceito de escravidão está intrinsecamente ligado à concepção que se tem da vida humana. A partir do momento em que uma pessoa detentora de boa parcela de poder toma outra em situação inferiorizada e a torna seu escravo, a vida humana passa a ser qualificada de uma forma totalmente diferente daquele significado pelo qual ela existe.
Não importa a cor da pele. Nem tampouco a posição econômica. Nem a origem familiar. Muito menos o país onde se nasceu. O que importa é que se é um ser humano. E todos os seres humanos têm todas as características que os impelem a serem indivíduos totalmente livres, no sentido mais original possível.
A atitude de servir o seu semelhante não deveria ser caracterizada como um ato compulsório definido pela posição em que se encontra. Nem tampouco deveria revelar uma pessoa inferiorizada. Esta atitude deveria sim, ser algo tido como nobre e ensinado nas escolas. As crianças deveriam aprender que somos egoístas por nascimento e, portanto, temos que combater isso, aprendendo a ser altruístas desde cedo. Isso ajudaria, com certeza, a diminuir o índice de criminalidade nos mais diversos cantos de todas as nações.
Mas o que vemos desde crianças são as histórias de homens escravizados, tendo que usar suas forças, sua energia, seus dias e tudo o que têm em benefício de outrem. Os mais belos filmes retratam a vida dos pomposos senhores e seus escravos submissos, obedientes e bons serviçais, sendo mandados da forma mais "educada" possível. Isso é o uso do trabalho humano de uma das formas mais deprimentes que existem.
E o pior é que, mesmo tendo passado o tempo da escravidão, antes instituída, e agora abolida por leis, mesmo na atualidade, o homem ainda se permite ser escravizado das mais diversas formas possíveis. O conceito de escravidão passa pela definição de dependência. Quem é o verdadeiro escravo? Aquele que é mandado pelo seu senhor? Ou aquele que não consegue viver sem depender de qualquer coisa que seja? Faz sentido concluir que qualquer pessoa que dependa de alguma coisa de forma compulsória, ou seja, não espontânea, constitui-se o que podemos chamar de escravo.
O que precisamos entender é que o homem tem necessidades originais. Algumas delas são as básicas. Saúde, moradia e alimentação. Estas são necessidades que devem ser supridas em sua totalidade para que a pessoa tenha uma vida satisfatória. Porém, além destas, o homem cria para si próprio outras necessidades. Algumas delas podem ser consideradas como não lícitas, ou seja, não adicionam nenhum benefício à vida humana. As drogas, o fumo e o álcool são alguns exemplos. Sem contar as inúmeras dependências que surgiram nas últimas décadas.
Vale a pena refletir nessas questões e analisar-se como seres humanos inteligentes que somos e compreender se não nos enquadramos em algum tipo de escravidão atualmente. Quem sabe, pode ser que tenhamos que rever nossos conceitos e passemos a adotar hábitos diferentes dos que praticamos atualmente? Vamos ter essa visão crítica em relação a nós mesmos primeiro, para depois pensar se devemos ou não criticar as atitudes de nossos semelhantes? Quem concordar com isso que se una a nós!
Helvécio
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