Os protestos e as manifestações contra o aumento do preço do transporte público, que houve esta semana, são muito sérias. Com certeza, o povo não está satisfeito com um monte de coisas, inclusive o preço do transporte público perante sua qualidade, que deixa a desejar a léguas de distância. O problema é que é muito difícil saber onde começou a irregularidade da manifestação e onde começou a truculência da polícia. Há verdades e mentiras de ambos os lados. Há atitudes certas e erradas dos dois lados também. Porém, eu gosto de ficar do lado dos mais fracos, que geralmente estão com a verdade. Fico, então, do lado, não de todos os manifestantes, mas apenas daqueles que saíram de casa na intenção pura e simples de protestar contra um transporte público de baixa qualidade, exercendo seu direito de cidadãos. Não estou do lado dos baderneiros, nem tampouco dos policiais que foram violentos. É sim, possível, conter uma manifestação popular sem ferir os inocentes que querem apenas exercer o seu direito de ir e vir.
O governo diz o seguinte: serão apuradas atitudes de excesso por parte da polícia, se elas tiverem ocorrido. Se assim é, porque a polícia não ficou apenas fazendo uma barreira de contenção dos manifestantes, para que as filmagens mostrassem os populares invadindo esta barreira e contradizendo o acordo que havia sido feito inicialmente? Que fossem apuradas, posteriormente, também, as atitudes excessivas dos manifestantes! A polícia pode agir primeiro, para ter suas atitudes apuradas depois e os manifestantes não o podem? Por quê? A polícia tem medo dos populares? A polícia tem escudos, os populares, na maioria, andam desarmados.
Outra consideração: vejo vários brasileiros sendo contra os manifestantes. Mas vejo estes mesmos brasileiros criticando o governo nas suas políticas. Ué, que contrassenso! Quem está certo então? O governo ou o povo que se manifesta contra o próprio? E se não concordamos com o governo, o que devemos fazer? Ficar de bico calado, como robozinhos? Tudo bem, quem quer sê-lo, que o seja, mas que não venha reclamar do Brasil, certo?
A verdade é que o Brasil está passando por transformações tais quais a Europa passou há séculos. O Brasil ainda está muito longe de ser um Estado democrático de direito em todos os seus detalhes. O governo ainda não sabe usar os poderes constituídos que tem para gerir as atitudes (democráticas ou não) de pessoas que vão às ruas protestar! Muito tempo, dinheiro e trabalho coletivo precisa ser feito para conseguir desenvolver políticas públicas e privadas que alcancem os mais longínquos meandros dos brasileiros. Isso sem falar nas drogas, que tem assolado a base da sociedade.
O governo diz o seguinte: serão apuradas atitudes de excesso por parte da polícia, se elas tiverem ocorrido. Se assim é, porque a polícia não ficou apenas fazendo uma barreira de contenção dos manifestantes, para que as filmagens mostrassem os populares invadindo esta barreira e contradizendo o acordo que havia sido feito inicialmente? Que fossem apuradas, posteriormente, também, as atitudes excessivas dos manifestantes! A polícia pode agir primeiro, para ter suas atitudes apuradas depois e os manifestantes não o podem? Por quê? A polícia tem medo dos populares? A polícia tem escudos, os populares, na maioria, andam desarmados.
Outra consideração: vejo vários brasileiros sendo contra os manifestantes. Mas vejo estes mesmos brasileiros criticando o governo nas suas políticas. Ué, que contrassenso! Quem está certo então? O governo ou o povo que se manifesta contra o próprio? E se não concordamos com o governo, o que devemos fazer? Ficar de bico calado, como robozinhos? Tudo bem, quem quer sê-lo, que o seja, mas que não venha reclamar do Brasil, certo?
A verdade é que o Brasil está passando por transformações tais quais a Europa passou há séculos. O Brasil ainda está muito longe de ser um Estado democrático de direito em todos os seus detalhes. O governo ainda não sabe usar os poderes constituídos que tem para gerir as atitudes (democráticas ou não) de pessoas que vão às ruas protestar! Muito tempo, dinheiro e trabalho coletivo precisa ser feito para conseguir desenvolver políticas públicas e privadas que alcancem os mais longínquos meandros dos brasileiros. Isso sem falar nas drogas, que tem assolado a base da sociedade.
Helvécio Marcos Braga
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