quarta-feira, 1 de julho de 2015

AS TRÊS ÁRVORES


Numa bela manhã de Julho, ao caminhar, deparei-me com três árvores.
Eram árvores comuns, normais, ordinárias, triviais.
Não eram árvores maravilhosas, frondosas, eram simples.
Ao clicá-las, fiquei imaginando o que elas poderiam me dizer...
Logo veio à minha mente alguma lição de moral, alguma lição de vida...
Fiquei a imaginar quais seriam as três mensagens possíveis...
E me deparei com inúmeras realidades que podem ser descritas
numa tricotomia sonorizada de várias formas.
As três árvores poderiam representar vários trios interessantes...
Elas podem ser a imponência, a cautela e a humildade...
Podem ser a força, a resistência e a perseverança...
Ou a juventude, a experiência e a velhice...
Podem ser a rapidez, o aprendizado e o entendimento...
Ou o brilho, a sombra e a penumbra...
Podem ser a vontade, o interesse e a conclusão...
Ou o desejo, a busca e o alcance...
Podem ser a iniciativa, o descobrimento e o encontro...
Ou o amor, a esperança e a fé...
Podem ser a bondade, a lealdade e a fraternidade...
Ou a palavra, o pensamento e o ouvir...
Podem ser o querer, o buscar e o conseguir...
Ou o antes, o durante e o depois...
Podem ser o início, o meio e o fim...
Mas o que é o fim? Pode não ser o término.
Pode ser apenas um novo começo, um fim,
uma finalidade, um objetivo.
Enfim, tudo isso começou com apenas três árvores.
Três árvores comuns, normais, ordinárias...

Helvécio

Um comentário: