A utopia me diz que posso viver talvez 120 anos.
A realidade me mostra que preciso viver cada ano, cada mês, cada dia da melhor forma possível, porque não sei quantos anos ainda viverei.
A utopia me diz que posso ter muitos amigos, principalmente quando as coisas estão bem comigo em vários sentidos.
A realidade me mostra que o importante não é ter muitos amigos. Porque não se pode ser amigo sincero de muitas pessoas. Pra ser amigo de verdade é preciso gastar tempo com a pessoa. E nosso tempo é exíguo. Então, quem for sincero, será amigo de poucas pessoas.
A utopia me diz que as coisas poderão melhorar, mesmo que eu não faça nada.
A realidade me mostra que as coisas que dependem unicamente de mim só serão modificadas a partir do momento em que eu fizer uma coisa: tiver vontade.
A utopia me diz que posso levar a vida da forma que eu quiser, pois ninguém tem nada a ver com ela.
A realidade me mostra que não sou um ser único. Não sou um ponto isolado no oceano. Sou sim um grão de sal que ajuda a salgar todo o oceano do qual faço parte. E se eu perder o meu sal, e muitos pensarem assim, o oceano vai ficar sem boa parte do sal. E a vida nesse oceano vai se acabando aos poucos. Por isso preciso levar minha vida pensando nos meus semelhantes, os outros grãos de sal. Devo formar cristais de sal junto com eles, para que possamos dar sabor à vida uns dos outros.
A utopia me diz que não adianta eu ter fé e nem acreditar que as coisas vão melhorar quando não há sinais disso.
A realidade me mostra que a visão que tenho é sufocada e preciso sair de dentro de mim mesmo para ver além do meu círculo singelo de visão. Quando começo a ver as coisas pelo lado de fora, vejo que sou tão capaz de conquistar as coisas quanto as pessoas que vejo conquistando. E ter fé significa acreditar e esperar algo que ainda não existe. É isso que faz a mudança acontecer na vida da gente.
A utopia me diz que estudar, trabalhar, ler, conhecer, adquirir sabedoria é para as pessoas inteligentes e que nasceram com dom para isso.
A realidade me mostra que inúmeras pessoas antes consideradas incapacitadas, insignificantes e insipientes tornaram-se pessoas ilustres apenas por um fator: fizeram tudo aquilo que essa utopia acima me desacreditava.
A utopia me diz que não é possível vencer as dificuldades quando as adversidades vêm com força para lhe derrubar.
A realidade me diz que inúmeras batalhas foram vencidas pela parte antes considerada totalmente vencida. Foram lá e mostraram que virar o jogo depende de vontade, garra, persistência, determinação e muita fé.
A utopia me diz que não vale a pena sonhar, porque a realidade é dura.
Essa mesma realidade dura diz que ela é assim para provar que os que sonham, buscam e perseveram são os únicos que a podem conquistar.
Não é utopia que temos capacidade de modificar as várias realidades.
Quem se apresenta para tal?
Helvécio
A realidade me mostra que preciso viver cada ano, cada mês, cada dia da melhor forma possível, porque não sei quantos anos ainda viverei.
A utopia me diz que posso ter muitos amigos, principalmente quando as coisas estão bem comigo em vários sentidos.
A realidade me mostra que o importante não é ter muitos amigos. Porque não se pode ser amigo sincero de muitas pessoas. Pra ser amigo de verdade é preciso gastar tempo com a pessoa. E nosso tempo é exíguo. Então, quem for sincero, será amigo de poucas pessoas.
A utopia me diz que as coisas poderão melhorar, mesmo que eu não faça nada.
A realidade me mostra que as coisas que dependem unicamente de mim só serão modificadas a partir do momento em que eu fizer uma coisa: tiver vontade.
A utopia me diz que posso levar a vida da forma que eu quiser, pois ninguém tem nada a ver com ela.
A realidade me mostra que não sou um ser único. Não sou um ponto isolado no oceano. Sou sim um grão de sal que ajuda a salgar todo o oceano do qual faço parte. E se eu perder o meu sal, e muitos pensarem assim, o oceano vai ficar sem boa parte do sal. E a vida nesse oceano vai se acabando aos poucos. Por isso preciso levar minha vida pensando nos meus semelhantes, os outros grãos de sal. Devo formar cristais de sal junto com eles, para que possamos dar sabor à vida uns dos outros.
A utopia me diz que não adianta eu ter fé e nem acreditar que as coisas vão melhorar quando não há sinais disso.
A realidade me mostra que a visão que tenho é sufocada e preciso sair de dentro de mim mesmo para ver além do meu círculo singelo de visão. Quando começo a ver as coisas pelo lado de fora, vejo que sou tão capaz de conquistar as coisas quanto as pessoas que vejo conquistando. E ter fé significa acreditar e esperar algo que ainda não existe. É isso que faz a mudança acontecer na vida da gente.
A utopia me diz que estudar, trabalhar, ler, conhecer, adquirir sabedoria é para as pessoas inteligentes e que nasceram com dom para isso.
A realidade me mostra que inúmeras pessoas antes consideradas incapacitadas, insignificantes e insipientes tornaram-se pessoas ilustres apenas por um fator: fizeram tudo aquilo que essa utopia acima me desacreditava.
A utopia me diz que não é possível vencer as dificuldades quando as adversidades vêm com força para lhe derrubar.
A realidade me diz que inúmeras batalhas foram vencidas pela parte antes considerada totalmente vencida. Foram lá e mostraram que virar o jogo depende de vontade, garra, persistência, determinação e muita fé.
A utopia me diz que não vale a pena sonhar, porque a realidade é dura.
Essa mesma realidade dura diz que ela é assim para provar que os que sonham, buscam e perseveram são os únicos que a podem conquistar.
Não é utopia que temos capacidade de modificar as várias realidades.
Quem se apresenta para tal?
Helvécio
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