quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

EMPREGADO OU EMPREENDEDOR?

   Decidir os rumos de nossa vida profissional é algo muito sério. Todos nós precisamos ter uma profissão que nos traga duas coisas: satisfação e rentabilidade. Sem qualquer um desses dois itens ficaremos fadados à frustração em algum tempo. Quando uma pessoa chega à idade de tornar-se economicamente ativa, ela passa pelo dilema de escolher que carreira seguir. Alguns fazem a escolha certa e se dão bem. Outros, nem tanto. Acabam por ficar estagnados ou tentando desempenhar uma função na qual não sentem prazer ou não conseguem se desenvolver de alguma forma.
   Existem vários testes de personalidade, vocacionais, e também na área profissional que tentam ajudar os indecisos nesse sentido. E isso é muito útil. Há muita falta de orientação profissional nesse sentido. Princialmente nas famílias. Há jovens que terminam o ensino médio sem sequer saber que rumo profissional seguir. Portanto, é necessário que se abram os olhos para essa questão, a fim de minimizar as dificuldades enfrentadas pelos  futuros profissionais de nosso país, principalmente nossos filhos e pessoas próximas.
   É importante que a pessoa saiba as aptidões que tem. Conhecer-se é algo fundamental em todos os sentidos da vida, não apenas no quesito profissional. Saber as habilidades que se tem, os seus pontos fracos, o ramo de atividade afim ao seu perfil, dentre vários outros detalhes importantes.
   Nesse sentido, uma questão muito importante nos é apresentada, qual seja: decidir se a pessoa será um empregado em uma empresa ou se ele será um empreendedor, ou seja, o dono de sua própria empresa. Este é um ponto crítico para qualquer pessoa. Caso ele more em uma cidade onde ambas as opções sejam viáveis, ele precisa decidir qual das duas opções seguir. Porém, isso não é tão simples.
   A questão de se tornar um empregado ou ser o patrão passa por uma pergunta técnica: você tem perfil para ser empreendedor? Se tiver, uma questão a menos. Se não, se o seu perfil é de ser empregado, é bom saber de uma coisa: não tente empreender, pois, certamente, fará muito esforço para ter pouco ou nenhum retorno.
   O empreendedor tem um perfil totalmente diferenciado do bom empregado. Ele gosta de arriscar, enxerga lá na frente, vê sempre uma oportunidade de crescimento, mesmo em meio às crises. Não tem dificuldade de comandar uma equipe. Gosta de tomar as decisões por si próprio, Não espera para resolver os itens importantes. Enfim, tem um espírito de ser o piloto, o comandante, e não um simples passageiro.
   Já o empregado, esse tem características bem peculiares. Por sua própria natureza, gosta da rotina, de ter hora certa para chegar e sair do trabalho, não tem dificuldades em obedecer ordens, gosta do seu salário certinho no final do mês. Não gosta muito de correr riscos. Prefere ser seguro nas coisas que faz. E, quase sempre, prefere ter diretrizes que norteiem suas atividades.
  Imagine uma pessoa com perfil de empreendedor sendo empregado. Ele só se dará bem caso se enquadre como chefe de um grupo de trabalho. E, mesmo assim, após alguns anos, ele será impelido a abrir o seu próprio negócio. Existem várias histórias de pessoas que se tornaram empreendedores desta forma. Foram empregados por um tempo, se deram bem comandando equipes e, depois, descobriram que podiam decidir os rumos de suas atividades profissionais.
   Agora, imagine o contrário. Caso uma pessoa com perfil de empregado seja mal orientado e decida abrir sua empresa, ela terá sérias dificuldades. A visão será ofuscada por vários problemas, sejam eles de relacionamentos interpessoais, financeiros, ou de empreendedorismo mesmo. Terá dificuldades de gerenciar seus funcionários, permitindo que a falta de comando apareça e dê origens a divergências internas. Tudo isso coopera para o fracasso da empresa. Existem, também, desta forma, histórias mal sucedidas de pessoas que passaram por isso e, depois, viram que seu lugar é mesmo dentro de uma empresa, exercendo uma função subordinada, mesmo que gerindo uma equipe.
   Portanto, meus queridos amigos, é fundamental que possamos orientar nossos jovens quanto a esse importante passo ao qual todos somos confrontados. Todos queremos ser bem sucedidos. Todos queremos ser felizes em várias áreas de nossa vida. E a área profissional é muitíssimo importante. Deixo, aqui, um pequeno auxílio, dizendo que fazer testes vocacionais e de personalidade, bem como procurar orientações com órgãos especializados em empreendedorismo são muito apropriados. Desejo sucesso a todos que irão se aventurar nesses meandros da vida. Sigam em frente! Um futuro de sucesso os espera. Alcançem-no!

Helvécio

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