quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

RELATIVO OU ABSOLUTO?

   Pouco ou muito? Perto ou longe? Pequeno ou grande? Baixo ou alto? Aqui ou lá? Antes ou depois? Triste ou alegre? Fraco ou forte? Feio ou bonito? Devagar ou rápido?
   Essas questões são algumas das que fazemos todos os dias. Elas são necessárias pelo fato de que vivemos em um mundo onde há infinitos valores relativos. Isto significa que nem sempre vamos encontrar valores semelhantes para coisas parecidas. Tudo depende de infinitas variáveis.
   Por exemplo, em um dia ensolarado, você poderá estar extremamente feliz e curtir o dia de forma muito agradável. Em outro dia, também ensolarado, você poderá estar de mal humor e desejar que caia uma chuva refescante. Tudo vai depender do seu estado de espírito e das circunstâncias que existirem.
   Pouco ou muito vai depender de quanto você necessita naquele momento. O bom é uma quantidade equilibrada, seja do que for. Pouco irá lhe fazer ficar um pouco faminto, ainda. Mas, muito, poderá lhe causar complicações no organismo.
   Perto ou longe vai depender da vontade que você estiver de encontrar aquilo ou aquela pessoa. Se estiver com muita vontade, poderá percorrer uma longa distância só para ficar junto de quem lhe faz bem.
   Pequeno ou grande também depende muito. Algo pequeno, porém com um conteúdo significante, pode ser bem maior ou mais intenso do que algo grande e que tenha muito menos qualidade interior.
   Baixo ou alto não importa muito. O que importa é a capacidade de expansão. Alguém baixo, porém, que tenha uma capacidade de saltar enormes barreiras, pode alcançar alvos bem mais elevados do que alguém que tenha uma boa estatura, mas que só saiba olhar para baixo.
   Aqui ou lá? Isso não importa muito em várias situações. O que importa é estar no lugar certo, na hora certa, e tomar as decisões corretas.
   Antes ou depois? Isso sim, importa e muito. Tomar uma decisão depois do momento correto não vai adiantar nada. Se você não entrar no elevador no momento em que a porta estiver aberta, terá que esperar a próxima oportunidade. Mas, aí, já poderá ser tarde demais.
   Triste ou alegre? Bem, por mais triste que alguém possa estar, vai sempre existir o momento correto de se estar triste, para que se possa esvaziar-se de si mesmo e ser alcançado por Deus para se vencer uma barreira. Alegre? Bem, estar alegre é sempre bom.
   Fraco ou forte? Isso é, também, relativo. Por mais forte que alguém possa ser, sempre haverá alguém mais forte. E mesmo o mais forte dos fortes vai sucumbir diante de algo que atinja o seu ponto fraco. É como o calcanhar de aquiles, o ponto vulnerável que todos temos. É ele que tem que ser vigiado e tratado.
   Feio ou bonito? Bem, isso é, também, relativo a muitas coisas. Beleza física é, quase sempre, compatível com a idade e com os traços físicos. Porém, há pessoas que sabem fazer a incrível proeza de exportar para o físico seus traços belos interiores. Essa beleza é a mais profunda que existe, pois ela encanta a alma, e não apenas os olhos.
   Devagar ou rápido? Isso talvez seja o mais relativo de tudo. O mais importante é alcançarmos os objetivos que propusemos para nós mesmos. Sendo alcançado em tempo hábil, isso é o que importa. Uma grande quantidade de coisas alcançadas com rapidez se perdem em uma velocidade maior ainda.
   O que dizer além disso? Que, provavelmente, este texto tem um significado relativo para você, leitor, neste exato momento. Se você o ler daqui a alguns dias, ele poderá ter um significado mais profundo ou não. Pois, a maioria das coisas são relativas. Isso sim, é absoluto, como Deus o é.

Helvécio

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