Um escritor pensa. Obviamente escreve.
Um escritor medita. Eventualmente fala.
Um escritor reflete. Eventualmente se exprime.
Um escritor observa. E observa atentamente, calmamente, serenamente.
Obviamente, conclui, ou não.
Ao concluir, chega a ideias, sejam elas boas ou não.
Ao não concluir, confunde-se ou entende os outros como confusos.
Um escritor se acautela. Eventualmente ousa, ou ousa sempre.
Um pensador nem sempre se expressa. Mais tenta entender do que fala.
Um pensador quase sempre escreve. Antes, porém, diz a si mesmo.
Um poeta tenta rimar alegria com felicidade.
Se isso não for possível, ele rima vontade com felicidade.
Na maioria dos casos, é a mais pura verdade.
Um poeta tenta rimar batalha com vitória.
Se isso não for possível, ele rima história com vitória.
Muitas vezes, quem faz sua história chega a uma vitória.
Um poeta tenta rimar vida com paz.
Se isso não for possível, ele rima vida com Deus.
Mas como, se os sons não são parecidos?
Veja, só não são parecidos quando dizemos com a boca.
Se você disser com o coração, verá que são idênticos.
A vida só é vivida de verdade quando temos Deus em nosso coração.
Helvécio
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