Ninguém gosta de metade. O inteiro é que supre a necessidade.
Quando se divide algo inteiro em duas metades, retirou-se a integridade.
O completo tem a essência total. A metade sempre será parcial.
Precisamos aprender a unir, juntar, complementar, somar.
Temos que nos esforçar para aparar as arestas das diferenças.
Deixar de lado o que nos leva a achar que ser melhor compensa.
Duas metades formam um todo, até que ele deixe de ser todo.
Isso ocorrerá quando ele for dividido em, pelo menos, duas metades.
Um todo nunca o será se não houver duas metades.
E nunca haverá uma metade antes que exista um todo.
O que você prefere, a metade ou o todo?
Depende do sabor, do valor, do calor e do amor.
Se um todo tiver um grande valor, podemos fazer duas metades.
Se cada metade tiver muito valor, conseguiremos mais quatro metades.
Dividindo, assim, um todo, teremos duas metades para cada divisão.
Desta forma poderemos conseguir infinitas metades, até que o todo se acabe.
Porém, um todo nunca se acabará enquanto existir, pelo menos, uma metade.
Uma pequena metade pode formar um grande todo.
Antes de conquistar o todo, lembre-se de cultivar uma metade.
A metade de uma espiga de milho contém vários todos, chamados grãos.
Cada grão é um todo, embora esteja contido em uma metade da espiga.
Portanto, um todo nem sempre é maior que uma metade.
O contrário pode, com certeza, acontecer.
O todo ou a metade?
Depende. De quê? Da substância. Que todo? Metade de quê?
Escolha você!
Helvécio
Nenhum comentário:
Postar um comentário