Sempre que enfrentamos coisas que nos aborrecem muito no serviço, dizemos que são os ossos do ofício, ou seja, são a parte dura, difícil. Isso ocorre porque desejaríamos que sempre houvessem flores em nosso ambiente de trabalho. Gostaríamos de ter os melhores colegas, os chefes mais legais, as melhores promoções, as melhores condições de ambiente, de horário etc.
É interessante refletir sobre este tema pois, muitas vezes, apenas concordamos com um dito popular sem pensar no porquê de sua origem e na veracidade de sua mensagem. Este mesmo, podemos analisar de forma bastante ampla. Reclamar é uma das poucas ações que não precisam ser ensinadas ao ser humano, já nascemos com esta capacidade. Reclamamos quando está frio, calor, quando chove, quando a humidade está baixa, quando não nos ouvem, quando não nos deixam ficar sozinhos, enfim, reclamamos por quase tudo. Isso faz parte da natureza egocentrista humana.
Entretanto, vamos analisar os "ossos do ofício" por outro ângulo - o de quem causou essa situação. Para isso, vamos criar um cenário hipotético. Suponhamos que o gerente de uma equipe tenha sido encarregado de um projeto que exigirá uma hora a mais de trabalho, evidentemente, remunerada. A necessidade de tal projeto é urgente e vai requerer um esforço extra de todos os membros do time.
Provavelmente, uma das primeiras reações de vários colaboradores será reclamar por ter que ficar uma hora a mais na empresa. Mesmo que os objetivos do projeto sejam os melhores, mesmo que os resultados a médio e longo prazo possam criar boas expectativas, haverá reclamações. E quais seriam elas? A primeira delas vai levar ao provérbio que ora analisamos - "ossos do ofício" - não quis estudar medicina, como sua mãe sugeriu? Agora aguente a parte dura do seu trabalho.
O negativismo sempre nos faz esbarrar em nossa produtividade, no desenvolvimento profissional e colabora para que barreiras nos impeçam de ir muito além de onde estamos. Temos a péssima tendência de sempre analisar os fatores contrários aos objetivos propostos, antes mesmo de eles existirem.
Os ossos do ofício existem? Sim, claro. Mas existem ferramentas modernas que nos permitem serrar esses ossos e transpô-los com certa facilidade. Por que estudamos? Por que aprendemos novas técnicas de comunicação? Por que descobrimos novas abordagens para as mesmas atividades? Com certeza é para que possamos ter um grande leque de formas operacionais, que são as últimas instâncias do trabalho. O apertar de um botão, o clicar em uma opção de um menu, uma ordem de serviço entregue ao operador, uma manutenção em um equipamento, a colheita de grãos são exemplos de tarefas operacionais. E para operacionalizar melhor, é necessário treinamento.
Há algumas décadas, a máxima sobre educação profissional era "ter conhecimento" ou deter o saber, quem soubesse mais seria mais bem sucedido. Após um tempo, a máxima tornou-se "ter conhecimentos e habilidades", ou seja, não bastava saber, era necessário saber como fazer. Ultimamente, a máxima tem sido "ter conhecimentos, habilidades e atitudes". Isso quer dizer que o componente pessoal e emocional foi agregado aos dois anteriores. Um profissional que, além de conhecer e saber fazer, tem uma atitude, principalmente proativa, está vários pontos à frente de seus concorrentes que detém apenas os dois primeiros. E proatividade tem sido uma palavra chave para aumentar a produtividade nos negócios. O famoso apagar de incêndio ainda é, por incrível que pareça, largamente praticado em vários ramos de negócio. Portanto, as empresas que conseguem implantar a proatividade internamente podem estar anos-luz à frente de suas concorrentes. Mas esta é uma outra questão.
Entretanto, vamos analisar os "ossos do ofício" por outro ângulo - o de quem causou essa situação. Para isso, vamos criar um cenário hipotético. Suponhamos que o gerente de uma equipe tenha sido encarregado de um projeto que exigirá uma hora a mais de trabalho, evidentemente, remunerada. A necessidade de tal projeto é urgente e vai requerer um esforço extra de todos os membros do time.
Provavelmente, uma das primeiras reações de vários colaboradores será reclamar por ter que ficar uma hora a mais na empresa. Mesmo que os objetivos do projeto sejam os melhores, mesmo que os resultados a médio e longo prazo possam criar boas expectativas, haverá reclamações. E quais seriam elas? A primeira delas vai levar ao provérbio que ora analisamos - "ossos do ofício" - não quis estudar medicina, como sua mãe sugeriu? Agora aguente a parte dura do seu trabalho.
O negativismo sempre nos faz esbarrar em nossa produtividade, no desenvolvimento profissional e colabora para que barreiras nos impeçam de ir muito além de onde estamos. Temos a péssima tendência de sempre analisar os fatores contrários aos objetivos propostos, antes mesmo de eles existirem.
Os ossos do ofício existem? Sim, claro. Mas existem ferramentas modernas que nos permitem serrar esses ossos e transpô-los com certa facilidade. Por que estudamos? Por que aprendemos novas técnicas de comunicação? Por que descobrimos novas abordagens para as mesmas atividades? Com certeza é para que possamos ter um grande leque de formas operacionais, que são as últimas instâncias do trabalho. O apertar de um botão, o clicar em uma opção de um menu, uma ordem de serviço entregue ao operador, uma manutenção em um equipamento, a colheita de grãos são exemplos de tarefas operacionais. E para operacionalizar melhor, é necessário treinamento.
Há algumas décadas, a máxima sobre educação profissional era "ter conhecimento" ou deter o saber, quem soubesse mais seria mais bem sucedido. Após um tempo, a máxima tornou-se "ter conhecimentos e habilidades", ou seja, não bastava saber, era necessário saber como fazer. Ultimamente, a máxima tem sido "ter conhecimentos, habilidades e atitudes". Isso quer dizer que o componente pessoal e emocional foi agregado aos dois anteriores. Um profissional que, além de conhecer e saber fazer, tem uma atitude, principalmente proativa, está vários pontos à frente de seus concorrentes que detém apenas os dois primeiros. E proatividade tem sido uma palavra chave para aumentar a produtividade nos negócios. O famoso apagar de incêndio ainda é, por incrível que pareça, largamente praticado em vários ramos de negócio. Portanto, as empresas que conseguem implantar a proatividade internamente podem estar anos-luz à frente de suas concorrentes. Mas esta é uma outra questão.
Voltando aos ossos do ofício, onde estávamos mesmo? Bem estávamos serrando os ossos para não sentir a dureza dos mesmos. E após serrarmos, o que devemos fazer? Bem, creio que seja voltar a trabalhar, não é mesmo? Portanto, meus caros e minhas caras, voltemos ao nosso labor, até que venham os próximos "ossos do ofício".
Helvécio
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